domingo, 31 de outubro de 2010

Neruda e vento

O vento na ilha     ( Pablo neruda)
 

Vento é um cavalo:
ouve como ele corre
pelo mar, pelo céu.

Quer me levar: escuta
como ele corre o mundo
para levar-me longe.


Esconde-me em teus braços
por esta noite erma,
enquanto a chuva rompe
contra o mar e a terra
sua boca inumerável.

Escuta como o vento
me chama galopando
para levar-me longe.

Como tua fronte na minha,
tua boca em minha boca,
atados nossos corpos
ao amor que nos queima,
deixa que o vento passe
sem que possa levar-me.

Deixa que o vento corra
coroado de espuma,
que me chame e me busque
galopando na sombra,
enquanto eu, protegido
sob teus grandes olhos,
por esta noite só
descansarei, meu amor.

Ventão

É grande mesmo, leva tudo de mim renova o ser, avassalador...me pergunto se a limpa leva minha identidade e me trás um ser completamente zerado de emoções, lembranças, amores, dores, tudo novo...penso o quão bom seria... Alguém diz: - onde guarda objetos com memórias importantes para você? pode mostrar um objeto que tem importãncia pra você?
Ela mostrou um "necessaire" com maquiagem, esmalte, etc.
E a pessoa está limpa nova e arte se renova...

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Pensando em te matar de amor ou de dor!

Você Vai Me Destruir Vanessa da Mata
Está acabando o amor
Você ainda não veio
Não disse não ligou
Se vem viver comigo

Se me quer como amiga
Se não quer mais me ver
Você vai me esquecer
Você vai me fazer padecer

Está acabando o amor
Você já não me pertence
Eu vejo por aí
Você não está comigo

Nessa nossa disputa
Nesse seu jeito bom
Eu não quero saber
Você vai desdenhar
E vai sofrer e vai perder

Você vai me destruir
Como uma faca cortando as etapas
Furando ao redor
Me indignando, me enchendo de tédio
Roubando o meu ar
Me deixa só e depois não consegue
Não me satisfaz

Pensando em te matar de amor ou de dor eu te espero calada

(Me pinte, me pegue
Me sirva, me entregue
Me deixe, me coma
Me envolva, me ame)

Tudo Azul...

Acordo sinto um vento azul, recebo uma mensagem em tons pastéis predominante azul, falando sobre os azuis em meio tons, mas não foi suficiente os azuis, meus tennis azuis, meu brinquedo favorito azul, todos tons brincando de azulamarelado com raios, azulcinza com nuvens carregadas prontas para chorar, azulamarelo flores , um dia todo azul poderia ser perfeito não fosse meu começo desastroso machucado de azul...As flores estavam amarelas manchadas com este azul pálido, foram ficando cinza murchas, eu perdi o brilho fui ofuscada pelos tons, belos mas ofuscantes com a presença de outro alguém. O som todo azulado banho tomou e mostro-se límpido em azul, de luto fiquei verifiquei presenciei a morte de sexta, nada mais pra mim, nem pro azul.
Uma pena nada de azul na sexta, nem em mim.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Dedicarei ao vento

Estive pensando em jogar fora alguns belos versos que guardo num canto escuro de meus pensamentos, pensei em jogá-los fora perto de tua casa para que o vento possa ser  meu amigo e leve-os até tua janela, aquela mesma janela que cantas para que todos escutem tua voz desafinada, entrará estes versos mais suaves tal qual a brisa e sentirás tão bem por ter a bela sensação que versos jogados ao vento foram dedicados a ti que és belo em teu ser, que encantas, como poderia este vento não dedicar a você?
Se bem mesmo que estou pensando em uma forma de próprio punho eu dedicar-lhes estes meus versos sinceros para dizer o quanto me fascina olhar em teus olhos, mergulhar em tua alma, brincar num borboletiar que fomos destinados um ao outro, e se não fomos diremos que sim. Dedicaria todo um apanhado de poesias escolhidas a dedo para que uma lágrima caisse em teu rosto em cada verso sincero, eu estaria dentro destes versos dizendo-lhe que fiz minhas estas palavras e dedico agora uma música também para que toda forma existente possa se aliar a mim, para que eu consiga dedicar-lhe todos meus mais sinceros versos de todas as formas para que de uma vez por todas entendas que és o mais belo ser para meus olhos que acompanho teus passos em silêncio, que em tua boca mora o sorriso mais brilhante já visto.
Vou dedicar-lhe também toda minha atenção!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

borboletiar de pensamentos...

" Então em meio aos dias, me pego vagando perdida em um sorriso estranhamente familiar dentro da minha boca, e de um pensamento que todos os meio de dia volta como uma borboleta exibida amarela linda, radiante...ainda pego ela."

Janice Rubim


"Tic...tac...adoro o passar das horas, em grãos de areia transformo minhas histórias e jogo ao vento bom, vento novo, que trás, que leva, que me enche, me suga, me leva junto dele, perto delas...belas primaveras."
Janice Rubim

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Música boa é assim...lágrimas caem...

Teus olhos abrem pra mim
Todos os encantos
Teus olhos abrem pra mim
Teus olhos abrem pra mim
Todos os encantos bons
Tudo que se quer vai lá
Eu vi na terra
Você chegando assim
Assim, de um jeito tão sereno
Ai, ai, meu Deus do céu
Eu vivo sem pensar
Se sou só
Acho que eu não vou mais
Agora tudo tanto faz, meu bem
Eu vi você passar
Levando meu encanto
Caminho sem saber de mim
Eu vivo sem pensar
Se sou só
Ou mar
Mas eu conto com você
Pois enquanto eu não me resolver
Eu vou lá, eu vou lá
Pois enquanto eu não me resolver
Eu vou lá, eu vou lá
( Marcelo Camelo e Ivete Sangalo)
Sempre me bate aquela nostálgica lembrança quando escuto um som bom, então choro...choro, coisa boa música boa faz tão bem pra alma, pra vida inteira do ser, é como sexo pra péle, nossa bom mesmo é curtir um som acompanhado com uma alma que foi feita sob medida pra sua...aquele som se embrenha por debaixo de nossa péle, juntamente com a outra pessoa que entra através do suor em nosso corpo, comem nossa alma, se alimentam da nossa satisfação por tê-los dentro.
Quero que fiquem todos aqui, dentro bem dentro de mim...

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Flautiação por flautiação

‎"...que coisa essa que haveria de mudar nossas vida? um vento novo? : - não, nada disso é só uma nuvem passageira que derramará gotas de esquecimento..."

Janice Rubim

 

Nada me faz mais feliz, do que pássaros voando ao lado de quem caminha...

 

...penso toda hora, em como degustar o mundo em uma só refeição...

 

 

por mim... em momentos em que os pássaros da minha cabeça saem por aí a borboletiar, tranformando em letras  tento eu passar estes meus queridos selvagens para quem os lêem.

Janice Rubim

 

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Notícias pela manhã!

Então pela manhã enquanto tomava meu café matinal, uma notícia através de Ana Maria Braga me chamou atenção, não porque mudará minha vida, pelo menos não agora quem sabe algum dia, ninguém sabe. Mas vai mudar sim, vidas de  muitas pessoas que curto, que julgo levarem uma vida limpa, leve, cheia de amor...
Está aprovada a adoção de crianças por casais homessexuais, com uma relação estável, acho até que isso já estava aprovado a algum tempo mas eu tomei conhecimento hoje somente, uma coisa me deixou intrigada pelo fato da desembargadora responsável pelo caso de Bagé em que duas mulheres conseguiram adotar os filhos de uma delas. Palavras da Juíza : - Homoafetiva é como eu prefiro!
Ela prefere oque? dizer ou crer que não existe sexo nas relações entre pessoas gays, achei simpático quando escutei, mas logo me peguei pensando oque será que se passa realmente na cabeças dela pra prefirir usar um termo carinhoso, afeição se tem por um companheiro mas os heterossexuais são sexualmente ativos, os gays também até onde eu sei. Por estes pensamentos que foi aprovada somente uma união estável que não precisa de papéis nem nada, só juntar as escovas de dente, em passo de lesma vai se mudando o puritanismo desse mundo podre.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Susto!

Não, você não sabe, você não sabe como tentei me interessar pelo desinteressantíssimo

Não, meu bem, não adianta bancar o distante: lá vem o amor nos dilacerar de novo...


"Num deserto de almas também desertas, uma alma especial reconhece de imediato a outra."
Caio Fernado Abreu

Começo assim, citando sempre este cara que me atrai, que me seduz com suas belas e más, com sua realidade inventada, com seu humor choroso, doído...
Falo então destas últimas palavras, que me encheram a vida de um tormento grandioso nos últimos dias, querendo eu encontrar, fui encontrada, medo, frio, assombro...mentira, me enchi de gosto pela primavera me presentear desta forma, uma alma quiça igual ou muito semelhante as que eu tenho esperado, e isto me enche de luz, me torna leve, os pássaro que voam baixo passam a pousar quase rastejar pra me fazer companhia, porque me jogo no chão que é mais perto da energia boa, me jogo e em nada penso, só que és bela...as almas, os pássaros, a primavera.
Se jogue...   

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Um sonho!

Era assim, um casarão abandonado com milhares de andares muitas escadarias, logo após subissem todos degraus haveria um paraíso,  algo inimaginável de tão lindo.
Começa com várias pessoas subindo estes degraus, um caos, algumas com medo, outras faceiras, alguns rostos conhecidos, outros nunca vistos, subindo eu  um amigo e estas centenas de pessoas atrás na frente, indo por outros caminhos,umas voltando por nada achar, portas e quartos em ruínas, um lugar assombroso e encantador pelo motivo de estarmos lá, chegamos ao topo escolhemos uma porta pra entrar. Um quarto em frangalhos apontava outra porta e fomos nós ver oque havia atrás desta ou frente desta, não sei uma sucessão de imagens borradas, abrimos devagar, lentamente achando que tínhamos cometido um erro e havíamos cometido. Era a porta certa nos deparamos com o paraíso, cá pra nós é lindo de tirar o fôlego, quase morri ao ver tamanha beleza num só lugar, tentamos chegar mais próximos mas havia um precipício logo a frente de nossos pés, então olhamos até onde nossos olhos enchergaram pensamos em voltar mas olhamos mais uma vez.
Saindo porta a dentro, rá... entrando pelo mesmo caminho, já não estávamos ali, tentamos alertar outras pessoas que ali era o caminho certo, ninguém nos olhava, ninguém nos escutava...nos tocamos e ainda nos sentimos, estranho uma estranheza tomou conta de nossos olhos e um apavoramento em nossas faces, aguarrei o braço de uma menina loira que passava por ali, ela sentiu mas não viu oque a segurava. Corremos o mais rápido que pudemos para fora do casarão, colocamos os pés em terra novamente. Já éramos vistos e sentidos novamente, o relógio despertou hora de amanhecer novamente.