sábado, 27 de outubro de 2012

E é assim que os carinhos se dão...

Eu tenho uma história legal de como cheguei até Jack London, ou de como ele chegou até mim, através de um desconhecido...que hoje ainda é desconhecido, mas é uma de minhas paixões, meu querido e melhor amigo André Dias, um dia me cai nas mãos um livro do London The Call of the Wild  ("O Chamado da Floresta"), fiquei tarada na forma de literatura do cara, entãooooo.... comecei a fuçar daqui e dali, e entrei em uma comunidade do Jack " para os íntimos", hahahahahah, e quem era o administrador dessa tal comunidade, a propósito muito pobre de informações, hahahaha, era meu querido André, eu acho que era ele ou ele fazia parte minha cabeça já não diz coisa com coisa...
AAAAAAAAAA este garotão que me arranca suspiros, é...
não sei se é de entender oquê nós construímos ao longo desses 4 anos, mas dane-se quem não tem os mesmos olhos, nós somos assim almas feitas sob medida, nossas bocas falam por si só, não temos pudor, nossa amizade é nua e crua.
- André, me indica um livro que eu possa me distrair com ele, que seja leve e talz....( não tenho certeza se foi essa a fala...hahahah)
- O Andarilho das estrelas Janice.
Cá estou planejando a compra deste.
Com muito carinho dedico sempre minhas palavras mais bonitas a ti André dias.

Por Janice Rubim

O Andarilho das Estrelas!

" Cinco desses anos, eu os passei na escuridão, confinamento solitário, é como eles chamam. Os homens que o sofreram chamam-no de morte em vida. Mas, nesses cinco anos de morte em vida, eu consegui alcançar uma liberdade que poucos homens já conheceram. Mesmo sendo o mais confinado dos prisioneiros, eu não apenas percorri o mundo, eu também percorri o tempo. Os homens que me emparedaram por tantos anos me deram, contra sua vontade, a largueza dos séculos."
JACK LONDON

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Ela...

Eu nunca quis alguém, mas com ela é diferente...
ela veio assim, como o cair da chuva, como um pássaro cantante nos meus olhos,
ela é a minha vontade de ter alguém, ela é o alguém.
Eu nunca tive ninguém, mas com ela é diferente...
ela me tem, e é lindo ter ela
ela chegou assim...numa primavera, querendo borboletiar.
E agora, já se passaram duas primaveras...
e meus olhos seguem os dela.
E eu que não queria ninguém...
quis ela.

Janice Rubim

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Mário...

Das falsas posições

Com a pele de leão vestiu-se o burro um dia.
Porém no seu encalço, a cada instante e hora,
"Olá o burro! Fiau! fiau!"
gritava a bicharia...
Tinha o parvo esquecido as orelhas de fora!

?

Perguntas pra quê...
se a resposta é surda

um interesse...desinteressado
( te dou bola, mas não papo.)


Janice Rubim

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Ando meio farta...
dessa falta de brilho
essa ausência de recheio
esse clima morno, esse blá...blá...blá.

E eu te pergunto, pra quê?
Onde é que a alma chega sem essência...?

Calem-se e olhem dentro.

Janice Rubim

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

... escolhi o primeiro nome pensando nas sencibilidades estomacais...
( Lições de Feitiçaria- Rubem Alves )
Notei uma ausência de conteúdo...
ando notando um aflorar de cores, despertar de interior.
Vendo pude ver que sentia, mais do que dizia.
Faz sentido digerir o interior ao invés do ponto de vista deste ou daquele...
O digerir sencibliza o tato.


Janice Rubim

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Palavras soltas...

...à partir dessa loucura, ele se põe a fazer amor com as invenções da imaginação...  


...dentro de suas águas nosso nome dorme, esquecido...

...Pela palavra introduzo meu sêmen em outro...

...O ouvido é feminino. O ouvido é um vazio, concha, um convite a palavra que lhe trará prazer e vida...


...Mundo estranho, este- envolvido por ausências...


...beleza é o nome daquilo que perdemos...


 ( Lições de Feitiçaria- Rubem Alves)

Esperemos

HÁ OUTROS DIAS que não tem chegado ainda,
 que estão fazendo-se 
como o pão ou as cadeiras ou o produto
 das farmácias ou das oficinas
- há fábricas de dias que virão-
existem artesãos da alma
 que levantam e pesam e preparam
 certos dias amargos ou preciosos
 que de repente chegam à porta
 para premiar-nos com uma laranja ou assassinar-nos de imediato.



Pablo Neruda( uma grande inspiração)