É o tal de conflito de sentimentos que se passa aqui dentro, o inferno das nossas vidas, ora sim ora não quem conseguirá agradar este ser com um inferno astral tão latente que escorre pelos poros enquanto saliva escorre pelos cantos da boca, completamente descontrolada, louca de tudo, confuso em ser ou não ser, uma alma perdida, sem corpo, abandonada. Chego a conclusão de que não são minhas calças curtas que deixam meus tornozelos de fora que me deixam louca, é o querer não querer, é a fome insaciável de novas emoções, é a vontade de devorar tudo ao mesmo tempo, e que meu corpo consiga assimilar tudo muito bem, absorver estes todos estes tudo isto tornar-se parte de mim. Alguém chega e diz que não dá, impossível fazê-lo, então este ser confuso fica cada vez mais descontrolado, sufocado, grita como louco pelas ruas para que ouçam e entendam, ameaça matar não a si porque seu corpo vale muito sua cabeça poderia ser jogada fora mas seu corpo vale, ameaça matar este que não ouve que não entende...gente burra, idiota, mesquinha...
E sai por aí já não grita mais, desabafou, sai lindo a desfilar seu corpo que vale e sua cabeça podre, num caminhar felino.
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